Pistacia vem do grego “pistake” e significa “noz” e vera, do latim “verdadeiro”, completando o significado de noz verdadeira ou pistache comestível.
O pistacheiro é árvore de tamanho moderado (3 a 8 m), sendo planta decídua e dióica. Em pomares comerciais a relação de árvores estaminadas para pistiladas é 1 para 8 (Tous e Ferguson, 1996). Suas plantas têm período juvenil extenso e requerem 5 anos de cultivo para estabelecer uma copa razoável e 7 a 10 anos para alcançar produção total sob condições bem irrigadas.
Além disso, é espécie de produção fortemente bienal. Tombolato (1985) relata que na Tunísia um pistacheiro pode produzir, em média, 5kg de fruto seco por safra durante 80 ou 90 anos, inclusive numa região com precipitação anual de 550mm e sem adubação e irrigação.
A floração é gradual, dentro do período de tempo que se estende e também ao longo da própria inflorescência, começando pela base e estendendo até o extremo apical (Ferguson & Arpaia, 1990). Em virtude disso, o período de floração das plantas femininas deve ser coberto por mais de um polinizador. Esse é um aspecto importante, pois a produção ótima é obtida quando o pólen chega às flores femininas nos dois primeiros dias de floração. As datas de floração podem variar entre 3 e 4 semanas entre as cultivares que florescem mais cedo e as mais tardias, outro fator a ser considerado para dispor os polinizadores.
O fruto é uma drupa seca, de forma ovóide. Pode ser consumido na forma de noz, torrado e salgado na própria casca. Muito utilizado na confeitaria em geral. Óleo de noz de pistache também é usado em indústrias de cosméticos e farmacêuticos.
A noz abre-se naturalmente, expondo a amêndoa. As nozes que não se abrem são aproveitadas para a indústria alimentícia, pela dificuldade de processamento final (torrar e salgar). Existem máquinas que detectam nozes não abertas.
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